Publiquei o texto abaixo há algumas semanas em minha página do Face. Também partilhei verbalmente com alguns conhecidos, como teve boa aceitação, tanto por quem leu quanto por quem ouviu, resolvi reeditá-lo e publicar no meu blog. Espero que gostem.
Não costumo dar nome aos bois quando sirvo carne aos meus netos. Digo que estou servindo carne bovina, suína ou de frango (nunca falei que era de galinha.) Mas meu neto, Guilherme, de 6 anos, descobriu que frango e galinha são a mesma coisa e me perguntou:
- Vó Nina, frango e galinha são a mesma coisa?
- Sim, meu querido, por quê?
- Puxa! Como é que os homens conseguem...
Neste momento eu viajei. Lembrei-me do vídeo em que o menininho se recusa a comer carne de polvo, https://www.youtube.com/watch?v=Jjn9x4NlNcE defendendo que não se deve comer os animais, levando sua mãe às lágrimas. Imaginei meu neto defendendo os animais, a natureza, militante do Greenpeace. Mas durou pouco meus desatinos "Avosísticos". Ele então concluiu:
- (Como é que os homens conseguem) fazer os animais ficarem tão gostosos!
Este texto apresenta um exemplo de tempo psicológico. Quando relato que "viajei", estou me referindo aos meus pensamentos: voltei a um acontecimento passado, imaginei possibilidades futuras, enfim, deixei o pensamento fluir para então voltar ao "planeta terra", ao momento presente.
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