sábado, 21 de março de 2015

BIRIQUITOTE XEFRA

Vocês já leram o livro "Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias" de Ruth Rocha? Lançado há quase 40 anos e traduzido para diversos idiomas, a primeira história conta sobre um menino, Marcelo é claro, que deseja saber o porquê dos seres e coisas terem o nome que têm. Não satisfeito com as respostas que recebe, ou que deixa de receber, Marcelo passa a nomear seres e objetos da maneira que lhe parece mais adequada, e até palavrão ele inventa: "BIRIQUITOTE XEFRA". Naturalmente nem todos aceitam a nova maneira de falar do garoto e por conta disto ele quase perde seu cãozinho. Ainda bem que a autora decidiu que ele deveria escapar do acidente sofrido. Quem quiser ler o livro poderá procurá-lo na biblioteca da escola, ou então dar uma olhadinha aqui

sábado, 14 de março de 2015

Será qui u purtuguêis é taun fáciu assim???

Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala."

Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprende, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bati nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.

O comentário é do humorista Jô Soares, para a revista Veja. Ele brinca com a diferença entre o português falado e escrito. Na verdade, em todas as línguas, as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. A fala e a escrita são duas modalidades diferentes da língua e é com esse fato que o Jô brincou.

Na língua escrita há mais exigências, em relação às regras da gramática normativa. Isso acontece porque, ao falar, as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos para que a comunicação ocorra - pode-se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, etc. Já na linguagem escrita, a interação é mais complicada, o que torna necessário assegurar que o texto escrito dê conta da comunicação.

[...] 
Experimente ler para alguém o trecho em destaque e depois pergunte se a pessoa que ouviu observou alguma coisa errada na leitura feita.
Alfredina Nery, Especial para a Página 3 Pedagogia e Comunicação é Professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua/linguagem/leitura.
Extraído de http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/lingua-escrita-e-oral-nao-se-fala-como-se-escreve.htm

domingo, 1 de março de 2015

Muletas Linguísticas


NÉ?
O texto abaixo teve dois sites como fonte de pesquisa. Você poderá conferi-los  aqui e
Muletas linguísticas são expressões da moda que acabam por se transformar em cacoete. Vejamos algumas delas:
·         Tipo – O uso desta expressão generalizou-se, sem que apresente contribuição alguma para a compreensão de uma mensagem, seja ela verbal ou escrita.

·         Meio – Considere a seguinte declaração: "A gente vive em um país (meio que) ditatorial." , se a intenção é dizer que o país não é totalmente ditatorial, melhor seria dizer que ele é parcialmente. E como prabomemepaba, dizer que “vivemos em um país meio ditatorial.” bas. Tá?
        Tipo assim - Usado quando nos falta palavras, e... tipo assim... eu não sei direito como me expressar e... tipo assim, fico tentando ganhar tempo com o uso desta expressão. Entendeu? Não???
·        Gerundismo – É incorreto usar o gerúndio para uma ação cujo processo termina imediatamente após o momento da fala. Ex.: “Aguarde um momento que vou estar verificando.” É preciso “desgerundizar” o  português brasileiro (reza a lenda que em Portugal não há gerundismo. será?).
·         – Da mesma forma que “Vossa Mercê” acabou se tornando “Você”, “Não é” se tornou “Né”, né? Certa vez gravei uma participação em minha igreja na qual eu estava à frente e pude contar 18 “né’s” em cerca de 20 min. Isso foi há cerca de 15 anos atrás, desde então passei a me policiar e tenho procurado eliminar as muletas que surgem. O problema maior é identificá-las.